O Rio de Janeiro é, a partir de hoje, o centro mundial para a inovação tecnológica, com mais de 1 000 start-ups e uma participação recorde portuguesa na 2.ª edição da Web Summit.
O Riocentro, na Barra da Tijuca, vai receber até Quinta-feira mais de 30 000 participantes, de pelo menos 100 países, mais de 1.000 start-ups, cerca de 600 investidores e 600 oradores, numa estrutura apoiada por mais de 210 parceiros e 400 voluntários, de acordo com a organização.
Trata-se de um aumento significativo em relação à primeira edição, no ano passado, que contou com a participação de 21 000 pessoas.
A organização destacou ainda que cerca de 45% das start-ups presentes são fundadas por mulheres: “Esta é a maior proporção de start-ups fundadas por mulheres num evento Web Summit e o maior encontro de mulheres fundadoras num evento na América do Sul”.
O foco para este ano está centrado na inteligência artificial, sublinhou ainda a organização, e “estará no topo da agenda em todos os sectores e palcos, com os líderes da indústria e os inovadores a debaterem as aplicações quotidianas e o futuro da inteligência artificial”.
De acordo com o relatório “Potenciais Impactos Económicos do Web Summit Rio”, divulgado no ano passado, as seis edições que estão previstas decorrerem no Rio de Janeiro, até 2028, têm potencial para atrair mais de 800 mil pessoas, e deverão injectar na economia carioca cerca de 1,2 mil milhões de reais (cerca de 250 milhões de euros).
Do lado português, estão presentes 31 start-ups ligadas a áreas de soluções de software, metaverso, inteligência artificial e blockchain, entre outras, numa participação recorde.
Este ano, segundo a Lusa, o evento tecnológico contará com a presença de uma delegação portuguesa de 31 start-ups apoiada pela Start-up Portugal, em colaboração com o município de Lisboa.