A carteira de negócios da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda – Bengo vai registar, no terceiro trimestre deste ano, um volume de negócios na ordem dos 60 milhões de euros, segundo avançou, esta semana, o administrador executivo do maior espaço em Angola para implementação de projectos do sector da indústria.
Durante 9ª edição do Café CIPRA, que analisou “A Indústria e o Fomento da Empregabilidade”, Adriano Celso Borja explicou que isto significa que há um potencial de geração de cerca de 10 mil postos de trabalho até ao final de 2023.
De acordo com o responsável, a ZEE comporta duas reservas de sete mil hectares, com uma ocupação de cerca de 12%, mas precisa ocupar os remanescentes 88%, o que constitui uma preocupação central.
“É evidente que, para consumarmos este investimento, há necessidade de reconhecer a limitação orçamental, no sentido da conclusão da infra-estruturação das duas reservas, nomeadamente de Viana [7 mil hectares] e do Uala [2,8 mil hectares]”, defendeu.
Nesta altura, acrescentou Adriano Borja, a reserva de Viana oferece maior dinâmica económica, com dois quadrantes infra-estruturados, em que estão posicionadas 157 empresas, das quais 81 estão operacionais, o que considera “muito pouco”.