A empresa portuguesa VisionWare lançou na passada semana, na cidade da Praia, em Cabo Verde, um centro de análise de ciber-ameaças à segurança mundial, que já conta com dez especialistas que se vão infiltrar no submundo dos ciberataques e actuar.
“Trabalhamos numa área muito na curva da onda e somos obrigados a estar constantemente a evoluir. O que temos vindo a fazer, nos últimos dois anos, nomeadamente após este número enorme de ciberataques, foi criar uma equipa de inteligência que está constantemente a monitorizar, quer o submundo da internet, quer alguns grupos de cibercriminosos”, disse o director da VisionWare, Bruno Castro.
O responsável fez saber que a presença da VisionWare em Cabo Verde, há mais de uma década, “tem sido um sucesso”, estando sempre à espreita das oportunidades para expandir a monitorização da segurança no arquipélago e actuar no mundo inteiro.
Com trabalho em muitos outros países, o consultor em cibersegurança diz ver o arquipélago como “um excelente caso de estudo” para o mundo, devido à sua capacidade de ir de encontro ao melhor que se faz na Europa.
De acordo com a Lusa, com a criação do centro, a VisionWare, que é credenciada pela NATO em soluções de segurança da informação e cibersegurança, pretende obter informação, se possível, em tempo real, para reconhecer um ataque cibernético quando acontece, e saber quem são os autores, suas motivações, entre outros dados, para poder responder rapidamente.