O vice-presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para o Sector Privado, Infra-estruturas e Industrialização, Solomon Quaynor, apelou à unidade para desbloquear o potencial dos fundos soberanos africanos, fundos de investimento estratégicos, pensões e activos de seguros de vida, estimados em 2,3 biliões de dólares.
Falando na Segunda Reunião Anual do Fórum de Investidores Soberanos da África (ASIF), que decorreu, há dias, em Kigali, Rwanda, Solomon Quaynor, afirmou que o BAD está empenhado em apoiar o estabelecimento e as operações do secretariado dos Fundos Soberanos Africanos, enquanto trabalha com os membros da ASIF para desenvolver e financiar projectos estratégicos transformadores em todo o continente.
“Com um foco determinado nas necessidades de desenvolvimento da África, o Banco Africano de Desenvolvimento mobilizaria biliões a triliões de dólares, consolidando o seu papel como um catalisador-chave para o crescimento económico e a prosperidade na África”, frisou o responsável, citado num comunicado enviado à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
Recorde-se que o ASIF foi lançado na capital marroquina, Rabat, em Junho de 2022, por um grupo de dez fundos soberanos africanos, com o objectivo de facilitar a mobilização de capital a longo prazo para desenvolver África.
Durante o evento inaugural, o Banco Africano de Desenvolvimento, a Africa50 e a ASIF assinaram conjuntamente uma carta de intenções para promover a cooperação no desenvolvimento de projectos de infra-estruturas verdes e resilientes ao clima em toda a África. A parceria tem ainda como propósito reforçar a Aliança para as Infra-estruturas Verdes em África (AGIA).