Já são conhecidos os vencedores da 3ª edição do “BFA solidário” – programa de responsabilidade social do Banco de Fomento Angola, que tem como propósito apoiar financeiramente actividades e projectos de organizações que pertencem ao terceiro sector da economia que visam apoiar crianças e jovens angolanos.
São no total 12 projectos sociais que triunfaram nas categorias “Educação”, “Saúde” e “Inclusão Social e Financeira”, sendo que para as três [categorias], foi desembolsado um cheque com o valor total de 225 milhões de kwanzas. Assim, a cada primeiro classificado de cada categoria lhe foi atribuído o prémio de 30 milhões de kwanzas, ao segundo 20 milhões de kwanzas, o terceiro recebeu 15 milhões de kwanzas, enquanto ao quarto foram atribuídos 10 milhões de kwanzas.
Os prémios entregues na passada sexta-feira, numa cerimónia realizada em Luanda, vão servir, segundo o vice-presidente do conselho de administração do BFA, Osvaldo Macaia, para as organizações premiadas implementarem os seus projectos sociais ou darem continuidade aos já existentes, que se espera venham a ter grande impacto na sociedade.
O centro de acolhimento Não Há Órfãos de Deus, fundado em 2004 e que tem neste momento 50 crianças em regime de internato, além de outras 47 externas a que presta apoio, foi o segundo classificado na categoria “Inclusão Social e Financeira”, cabendo-lhe a quantia de 20 milhões de kwanzas.
À FORBES, Albertina Capitango, fundadora do centro, diz tratarem-se de petizes e jovens “toxicodependentes e alcoólatras” que, inseridos no centro, passam por fases de apoio e sustento, de modo a conseguirem livrar-se destes vícios e serem reinseridos na sociedade. “Os 20 milhões de Kwanzas, vãos servir para realizar o sonho da casa própria para as crianças e jovens do centro e para a construção de um centro de formação, reabilitação e capacitação de jovens”, indica.
Os 12 vencedores sobreviveram a uma lista de 24 candidatos que o BFA remeteu ao corpo de jurado. “Os vencedores foram eleitos pelo corpo de júri que é completamente independente e constituído por pessoas idóneas de vários sectores da sociedade. Ao BFA cumpri apenas financiar e monitorizar a implementação dos projectos e os impactos sociais que cada um deles poderá trazer”, garantiu o vice-PCA daquela instituição bancária.
Segundo Osvaldo Macaia, desde a sua criação, o BFA terá desembolsado já, só em projectos sociais, mais de 20 milhões de dólares. “Temos financiado outros programas, como por exemplo o combate a malária, em que este ano financiamos já com 30 milhões de kwanzas, sendo que também temos apoiado o combate a Covid-19″, assegura.
As duas primeiras edições do “BFA Solidário” terão custado aos cofres do banco um total de 407 milhões de kwanzas, canalizados a 25 organizações de várias províncias do país. Lançado em Dezembro de 2018, com a primeira edição a realizar-se em 2019, O programa de responsabilidade social de um dos maiores bancos do país foi criado para ajudar a mitigar os problemas de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, bem como das comunidades no geral.
Os vencedores são…
1º Classificado na categoria Educação: Paróquia Santo Estevão;
1º Classificado na categoria Saúde: Fundação Cuerama;
1º Classificado na categoria Inclusão Social e Financeira: Ministério Programa Criança Feliz