O Governo angolano apresentou, em 2019, a sua estratégia de atribuição de concessão 2019 -2025, com o propósito de criar as condições para inverter o quadro de declínio da produção e de reservas de hidrocarbonetos do país, que se vem verificando desde 2016.
O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, afirmou nesta Segunda-feira que o Executivo vai continuar “agressivamente” com a sua estratégia de concessão de blocos, nos próximos anos, de forma a garantir consistentemente o aumento do volume de actividade e investimentos no sector, mitigando assim o declínio da produção e de reservas de hidrocarbonetos do país.
“Angola tem uma história robusta de muito orgulho e de grande relevância na indústria petrolífera, tendo estado a evoluir neste sector ao longo de várias décadas, com descobertas nos segmentos de onshore e offshore, atingindo nas duas últimas décadas a posição de segundo maior produtor em África”, lembrou.
O governante discursava na abertura da exposição do programa “licitação 2020” que prevê a atribuição a operadores de nove blocos petrolíferos, nomeadamente o CON1, CON5 e CON6, na bacia do Baixo Congo, e KON5, KON6, KON8, KON9, KON17, KON20, na bacia do Kwanza. No evento, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) apresentou os dados que atestam o potencial petrolífero dos blocos das bacias terrestres do Baixo Congo e do Kwanza.
Diamantino Azevedo referiu que o grande potencial petrolífero que Angola apresenta, torna o sector estável, competitivo e muito atractivo para os investidores. Por isso, justificou, o Governo está focado na melhoria contínua do ambiente de negócios, para que o país seja o local de eleição de investidores locais e internacionais.
“Consistente com a estratégia de atribuição de concessões, prossegue-se com a ronda de licitações de 2020, que aqui nos traz hoje, ronda esta composta por nove blocos onshore, parte contínua desta estratégia que prevê atribuições de mais de 50 concessões entre 2019 e 2025”, reforça.