Depois de os irmãos Flores terem trabalhado na Autoeuropa, já no fim do século passado e, pouco tempo mais tarde, na empresa Automated System Services na cidade de Southampton, no Reino Unido, Nuno e Luís resolveram criar um projecto próprio. A vontade de fundar um negócio na área da robótica nasceu num jogo de bilhar entre Nuno , o irmão e o pai. Foi o momento “maçã de Newton” para os três. O pai apoiou fortemente o início da actividade da empresa, mas desvinculou-se em 2005. “Agora façam pela vida, já fui o vosso business angel por tempo suficiente”, brinca Nuno, citando o pai.
A Introsys foi criada para fazer robôs móveis com propósitos nobres, como é o caso de máquinas com dispositivos de identificação de minas terrestres para a desminagem de regiões afectadas por conflitos, como Angola. Mas não conseguiram colocar as soluções junto dos seus clientes naturais – os Estados afectados por estes problemas.
A porta de entrada seria aberta através da indústria automóvel e era para eles que iriam programar as suas soluções mais bem-sucedidas. Num pivot bem-sucedido, viraram baterias para a programação de robôs para fábricas do sector. E foi através da Autoeuropa, da Volkswagen, que alcançaram outros mercados, localizando a Introsys no município de Palmela. Uma história de inovação na edição de Março da FORBES, nas bancas.