Numa altura em que o mundo ainda não conhecia o nome das maiores estrelas do Youtube, como Felix Kjellberg (PewDiePie), que começou o seu canal em 2010, Zoe Sugg (Zoella), em 2009, e Shane Dawson, em 2008, já Mia Rose dava cartas na plataforma. Até à última semana de 2006, Mia era apenas Maria Antónia Teixeira Rosa, uma estudante universitária, natural de Londres e filha de mãe portuguesa e pai inglês. “Vamos lá fazer aqui uma brincadeira”, pensou nessa semana, quando criou o seu primeiro canal durante umas férias em Portugal. Entretanto já passaram 12 anos.
A verdade é que as férias em Portugal terminaram e a youtuber já não regressou à faculdade, pois a Universal Music mostrou interesse nela e levou-a para os EUA. O sucesso foi mesmo imediato, de tal forma que em 2007, e até 2011, Mia foi a artista com maior número de subscritores no Reino Unido e chegou a ter o segundo canal com mais visualizações do país.
Muitos youtubers populares transformaram a sua marca em negócios altamente rentáveis, como é o caso de Mia Rose.
O impacto que o Youtube criou na nossa sociedade não pode ser ignorado. No espaço de 13 anos (o primeiro vídeo carregado remonta a 23 de Abril de 2005 – o upload foi feito por Jawed Karim, co-fundador do Youtube, e mostra-o no jardim zoológico de San Diego) agrega actualmente mais de 1,9 mil milhões de utilizadores e foi lançado localmente em 91 países. As principais estrelas desta plataforma de vídeo passaram a fazer parte do grupo dos principais influenciadores do mundo, cobiçados por marcas nacionais e internacionais pela capacidade de a sua mensagem chegar a milhões de seguidores numa base diária. À medida que estes influenciadores se tornam mais valiosos, muitos youtubers populares transformaram a sua marca em negócios altamente rentáveis.
A FORBES de Fevereiro fez o ranking dos 20 youtubers portugueses mais influentes e explica como é que personalidades como Wuant ganham dinheiro na plataforma. A comprar numa banca perto de si.