A União Europeia (UE) disponibilizou 29 milhões de euros para financiar um programa que tem como objectivo aumentar a segurança marítima, repelindo crimes como a pirataria e a pesca ilegal, destinado aos 12 países costeiros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) , alvo de vários crimes marítimos, como pirataria e pesca ilegal, segundo anunciou fonte oficial citada pela Lusa.
Entre os 15 países que fazem parte da CEDEAO estão os lusófonos Cabo Verde e Guiné-Bissau. Outros 13 integrantes da comunidade são o Benim, a Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Togo, Mali, Burkina Faso e Níger, sendo que apenas os três últimos não são costeiros.
Denominado SWAIMS (na sigla em inglês), o programa iniciado em 2019 e que se estenderá até 2024, com o propósito de contribuir para a melhoria das condições de segurança marítima no Golfo da Guiné, tem uma componente orçada em 12,5 milhões de euros – que consiste na entrega de embarcações rápidas, formação e treino especializado às tripulações e fornecimento de equipamento forense – que está a ser gerida por Portugal.
“O que nós queremos é que os países beneficiários tenham aumentado a sua capacidade de resposta aos crimes no mar, estejam capacitados para repelir tudo aquilo que vai assolando esta região e que vai prejudicando a economia e o bem-estar das pessoas”, sustentou o comodoro Rodrigues Campos, coordenador-geral.
Rodrigues Campos referiu ser este “um projecto muito forte” e representativo também daquilo que é acção ativa de Portugal, enquanto país promotor da segurança marítima no Golfo da Guiné, e considerou que a parte gerida por Portugal é das mais importantes.
A componente é gerida e implementada pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e implementada pela Direção-Geral de Política de Defesa Nacional e Marinha Portuguesa.
(Com Lusa)