Angola foi o país escolhido pela TotalEnergies Marketing para o lançamento do cartão Mobility Business, apresentado como uma solução de apoio as empresas nacionais na gestão eficaz e eficiente dos seus custos fixos com o abastecimento de combustíveis e seus derivados, a par doutros serviços associados à gestão das frotas automóveis.
Lançado em primeira-mão na capital do país, Luanda, o referido cartão, “associado à uma plataforma tecnológica inovadora”, segundo Cláudio Silva, gestor do Departamento B2B da TotalEnergies Marketing Angola, permite um maior controlo do negócio, o reforço da segurança das operações, e a flexibilidade de utilização e gestão das frotas empresariais.
“No portal do cliente, os utilizadores podem organizar as suas frotas por divisões, acompanhar e gerir os consumos a partir dos relatórios gerados automaticamente, consultar as facturas e todas as transacções efectuadas”, explicou Cláudio Silva.
A Total Energies explica que, no acto de adesão, os clientes podem optar por um cartão pré-pago ou por um cartão pós-pago, definindo de antemão todos os serviços que vão ser utilizados pelos utilizadores de cada veículo. A empresa acrescenta que os cartões, em virtude da sua adequação e personalização, estão disponíveis em três categorias, nomeadamente “prata”, “ouro” e “platina”, correspondendo cada um deles a níveis e a experiências diferenciados, sendo que o plafond a atribuir a cada um depende do cliente, não existindo qualquer limite [mínimo ou máximo] definido.
Claire Dutertre, directora-geral da TotalEnergies Marketing Angola, sublinha a importância de o lançamento mundial do Business Mobility ser feito em Angola, país onde a empresa pretende estender a presença dos seus postos de abastecimento a todo o território nacional.
“Sabemos que Angola tem um mercado e uma população aberta para as novidades tecnológicas e, por isso, foi fácil para nós decidirmos escolher o país para ser o pioneiro desta solução”, afirmou Claire, justificando à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA a razão que levou a optarem por Angola para o lançamento do Business Mobility.
A responsável enfatiza também o facto “do período de teste com cerca de uma centena de clientes ter corrido de forma positiva e em conformidade com o que se espera quer do cartão quer do portal do cliente ao qual está directamente ligado”, o que, disse, permite a empresa antever uma “forte” adesão ao seu uso pelas empresas angolanas.
“Cada um dos cartões terá um pin e um dispositivo tag, que assegura às empresas que a sua utilização é feita em conformidade com o que foi definido no portal do cliente, em completa segurança e com vista a salvaguardar a boa utilização dos seus recursos”, elucidou Dutertre, ao referir-se sobre o factor segurança que o Mobility Business traz para o mercado.
Por outro lado, Cláudio Silva anunciou que, em breve, e a par do portal do cliente, o Mobility Business vai ter associada uma aplicação que tornará a sua utilização mais intuitiva e mais imediata.
A TotalEnergies Marketing Angola garante que o cartão Mobility Business pode ser utilizado nos 51 postos de abastecimento que a multinacional francesa tem actualmente em funcionamento em 12 das 18 províncias do país.
Operadores saúdam solução
Reagindo ao lançamento da solução, Ivan Mugimbo, directo-geral em Angola da Yango – aplicativo internacional de transportes, apesar daquela plataforma de mobilidade não fazer gestão directa de frotas e motoristas, diz acreditar que a solução acabada de lançar pela TotalEnergies Marketing permitirá aos seus parceiros detentores de frotas, “muitos com 50 a 300 viaturas”, que eventualmente aderirem, fazerem uma gestão controlada dos gastos com os combustíveis.
“Uma coisa que os nossos parceiros têm reclamado é a ausência de uma forma organizada e segura de controlar o uso do combustível dentro das suas frotas. Agora, com esta solução, creio que eles vão poder ter um controlo mais eficaz daquilo que passarão a gastar e como passarão a gastar. E uma coisa que gostamos de saber é a possibilidade de limitar o tipo de combustível que vai ser utilizado e as zonas em que podem ser utilizadas. Por exemplo, se a viatura está a prestar serviços em Luanda, não faz sentido o cartão ser utilizado em uma outra província”, realçou Mugimbo.