A companhia de bandeira angolana, TAAG e congénere brasileira Gol assinaram um acordo de SPA (na sigla inglesa Special Prorate Agreement), com propósito de desenvolver o segmento de carga.
Segundo uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve hoje acesso, a formalização desta parceria vai permitir a TAAG incorporar os destinos da GOL (no Brasil e América Latina) dentro da sua rede de distribuição e recolha de carga.
“Com esta parceria, a companhia aérea angolana alarga as rotas de carga e reforça a capilaridade na América Latina, tornando-se mais competitiva e com maior cobertura geográfica a nível internacional. Através deste acordo, a TAAG procura aumentar o volume de carga transportada anualmente reforçando a atractividade da Companhia para a captação de novos clientes e contratos”, lê-se no documento.
De acordo com o comunicado, em função da programação e da disponibilidade, a TAAG poderá utilizar o espaço de bagagem de porão dos voos comerciais e cargueiros (aeronave exclusivamente de carga) operados pela GOL nas suas rotas domésticas e regionais.
A nota refere que esta parceria, é especialmente relevante no que toca ao transporte de carga entre a Europa e a América Latina via Luanda, nomeadamente, para correio (documentos, cargas de pequeno porte, correio expresso e encomendas).
Segundo o presidente da comissão executiva da TAAG, Eduardo Fairen, citado na nota, o negócio de carga é essencial para a competitividade e sustentabilidade da companhia, sendo igualmente estratégico para posicionar Luanda como um hub importante na região.
O responsável precisou ainda que a parceria com a GOL abre muitas perspectivas para se chegar a novos destinos no Brasil e América latina, e vai beneficiar o desenvolvimento de muitas economias por todo o hemisfério sul.
Com base ainda na nota, actualmente a TAAG tem cinco ligações semanais em voos comerciais Luanda-São Paulo, sendo que a sexta frequência será adicionada a partir de Agosto de 2023.
A GOL é uma companhia de referência com mais de 200 mercados atendidos em 72 bases no Brasil e 11 internacionais.
*Adnardo Barros