Quando cinco camisolas de atletas da selecção da Suíça, a jogar no campeonato europeu de futebol, se romperam no jogo contra a anfitriã França, o alarme soou na sede da Puma. A fabricante alemã, que no campeonato de clubes paga mais de 40 milhões de dólares aos ingleses do Arsenal para que os seus jogadores enverguem os seus equipamentos em campo, teve de explicar que a culpa estava nas linhas com que coseu as camisolas suíças.
Este não é um mercado em as marcas possam passar rasteiras a si próprias. Só no “campeonato” das camisolas mais valiosas no reino do futebol, uma dezena de clubes arrecada à volta de 1000 milhões de dólares em patrocínios.
De facto, o futebol movimenta milhares de milhões. De dólares. E, pela crescente loucura mundo fora – em parte com ajuda da chegada da febre aos EUA e China –, um destes dias também em adeptos. O Arsenal – o tal gigante britânico que veste Puma – é clube que mais capitalizou em dias de jogo, mas ao fim do ano, há fortunas bem maiores em jogo. Nesta edição, rasgamos a cortina atrás da qual se escondem os milhões do desporto rei. Realmente, a não perder.