A empresa angolana Sonils investiu mais de 500 milhões de kwanzas (perto de 100 mil dólares) para a construção de uma escola comunitária do ensino primário, na Boavista, no distrito urbano da Ingombota, município de Luanda, que vai funcionar em dois turnos com uma capacidade para acolher de 450 alunos cada.
A escola comunitária da Boavista terá três edifícios, repartidos em blocos, em que estarão inseridos o sector administrativo, e os dois últimos albergarão as 15 salas de aula. Além disso, a instituição terá uma quadra polidesportiva, biblioteca e um espaço para estudo e leitura.
De acordo com a directora-geral adjunta da Sonils, Anabela Marcos, que procedeu há dias ao lançamento da primeira pedra para o início das obras, mais do que a geração de lucros, as acções da empresa ganham grande relevância onde a organização está inserida.
“Encorajamos a todos, principalmente a comunidade envolvida, que façam o devido acompanhamento do trabalho a ser realizado nas diferentes fases deste projecto, que, sem dúvidas, beneficiará em última instância as nossas crianças”, apelou Anabela Marcos.
Durante o acto, Evaneza Mendes, uma das alunas da 5ª classe, destacou a importância da infra-estrutura e prometeu cuidar da mesma, referindo que “a generosa doação realizada pela empresa Sonils terá um grande impacto nos educandos, visto que actualmente as salas não reúnem as condições para um processo de ensino e aprendizagem de qualidade para os alunos e professores”.
Ao explicar os benefícios do projecto, o director financeiro da empresa Berp Construções, Bernardo Domingos, referiu que com a adjudicação da empreitada da escola comunitária, foi possível criar 130 postos de trabalho directos para os jovens da comunidade da Boavista.
“A Sonils, com este patrocínio, demostra não estar alheio às dificuldades que está localidade enfrenta e numa parceria com o Governo local, temos a certeza de que outros serviços sociais chegarão muito em breve”, ressaltou. As obras da instituição serão concluídas em Janeiro de 2024, como garantiu o empreiteiro.
Entretanto, segundo o administrador do distrito urbano da Ingombota, Paulo Furtado, a conclusão das obras da escola comunitária da Boavista vai permitir inserir cerca de mil alunos no sistema de ensino no próximo ano lectivo.