Poucos dias depois de ter anunciado aos jornalistas uma alegada decisão de não concorrer à sua própria sucessão a Presidente da República nas próximas eleições presidenciais, ainda sem data, por sugestão da sua esposa, o actual líder da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, recua e diz que afinal sempre será candidato ao “cadeirão” máximo do país para um segundo mandato.
Durante a realização, neste Domingo, 15, do Conselho Nacional do Movimento para Alternância Democrática-G15 (MADEM-G15), ala de Satu Camará, onde participou na condição de presidente de honra, Sissoco terá dito que a sua afirmação anterior não passa de “histórias” e que está sim disponível a concorrer à sua própria sucessão.
Na mesma comunicação, apelou à união, afirmando que no seu mandato “não aconteceram detenções, espancamentos, nem mortes, mas que houve sim disciplina”.
Por outro lado, o chefe de Estado guineense convidou Braima Camará a juntar-se a si. “Aqui está a real força, aqui é o lugar de Braima Camará”, disse, em jeito de apelo ao visado.
De recordar que no dia 11 de Setembro, à saída de uma sessão do Conselho de Ministros, Sissoco Embaló tinha excluído também Braima Camará, Domingos Simões Pereira e Nuno Nabian das prováveis figuras capazes de o sucederem no cargo, por entender que “a sua forma de fazer política é superior e mais elegante” que a dos seus adversários políticos.