A Confederação das Associações Económicas (CTA) de Moçambique manifestou, esta semana, preocupação com a elevada carga tributária, tendo alertado para a redução da actividade empresarial e defendido a continuação da revisão da política fiscal.
A preocupação foi manifestada pelo presidente da CTA, Agostinho Vuma, durante um encontro com o chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), Pablo Lopez Murph, que está em Moçambique para encontros com dirigentes do país africano.
Agostinho Vuma apresentou como preocupação do sector privado moçambicano a proliferação das taxas e “taxinhas”, o que aumenta a já elevada carga tributária, actualmente situada em 36,1%, e a elevada taxa de juro que atingiu os 32% em Setembro, contra os 27%” anteriores, refere um comunicado da CTA.
“Visando conter a pesada estrutura fiscal, é necessária a implementação de medidas de estabilização dos preços, através de um fundo de estabilização de preços dos combustíveis que procure neutralizar os impactos dos choques”, sugere a CTA na nota.
Agostinho Vuma, citado pela Lusa, defendeu igualmente que o Governo continue com o processo de revisão da política tributária, tendo em conta os limites e a integração ou centralização desta política no Ministério da Economia e Finanças.