Sector das telecomunicações e petróleo e gás em Angola com falta de estratégia de base de dados

Os sectores das telecomunicação e petróleo e gás em Angola são os que mais apresentam “falta de estratégia de base de dados”, devido à elevada quantidade de informação, avançou à FOEBES ÁFRICA LUSÓFONA o director de inteligência artificial da EY Angola, Gilberto Rodrigues. “As empresas angolanas têm capacidade e um pensamento estruturado para aquilo que…
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Director de inteligência artificial da EY Angola sublinha que os sectores das telecomunicação e de petróleo e gás em Angola são os que mais apresentam “falta de estratégia de base de dados”.
Economia

Os sectores das telecomunicação e petróleo e gás em Angola são os que mais apresentam “falta de estratégia de base de dados”, devido à elevada quantidade de informação, avançou à FOEBES ÁFRICA LUSÓFONA o director de inteligência artificial da EY Angola, Gilberto Rodrigues.

“As empresas angolanas têm capacidade e um pensamento estruturado para aquilo que e a criação de base dados, mas ainda acho que há uma lacuna no pensamento estratégico sobre o que fazer com os dados, como alavancar os dados e como disponibilizar a informação para os utilizadores de negócios para tirarem valor dos dados”, disse Gilberto Rodrigues, no final da Beyond Date, evento realizado esta Quinta-feira, em Luanda.

Para que se possa criar uma visão consolidada, o responsável defende que as informações devem ser governadas para que não sejam roubadas ou manipuladas e, consequentemente, colmatar os riscos operacionais.

Já o director de consultoria da EY Angola para os serviços não financeiros, Filipe Colaço, acredita que há muitas organizações que estão num estágio de maturidade menos evoluído, o que acaba por colocar os seus dados espalhados nos diferentes estilos da organização.

“O importante é olharmos para os dados da organização de forma integrada, tendo em conta a lógica de dados e o modelo de organização de dados, pois é preciso saber quem trata dos dados e saber se estão a beneficiar a estratégia da organização como um todo, para tomar decisões nos negócios”, referiu.

De acordo ainda com o director de consultoria da EY Angola para os serviços não financeiros, verifica-se um interesse crescente pela temática e há cada vez mais decisores a olhar para o potencial que a Inteligência Artificial (IA) poderá trazer para o seu negócio.

“Já se nota, inclusive, nalgumas empresas mais orientadas a dados, iniciativas que se encontram a explorar o potencial da IA, seja em temas core do negócio, como em funções e processos de suporte”, disse Filipe Colaço.

Quanto aos o modo como as empresas podem optimizar a sua estratégia de dados, considera que passa muito pelo sponsorship da liderança, alavancado por um programa de governo de dados, da definição da estratégia e plano de acção associado (incluindo provas de conceito), sem menosprezar uma gestão da mudança estruturada.

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