O aumento da qualidade da construção e dos materiais em Angola passam pela aplicação de novas normas no sector, defendeu Ricardo Rocha, director-geral da Sika Angola, durante a 1.ª edição do Sika Summit, que debateu “os desafios e novas tendências na construção em Angola”, realizada nesta Sexta-feira, 25, em Luanda.
“A nossa avaliação é positiva. Nós entendemos que a construção tem mesmo pernas para andar neste país. Sabemos que os pilares principais de governação são a educação, saúde, água e energia. Tudo isso precisa de construção, precisa de infra-estrutura”, referiu Ricardo Rocha, tendo lamentado a falta de valorização da produção local, “já que nem sempre é necessário ir buscar produto fora do país”.
Segundo garantiu, os produtos, as empresas, as indústrias de materiais estão no país, assim como, acrescentou, existe mão-de-obra e equipamento disponíveis. “Temos que olhar mais para a nossa produção local e acreditar nela”, apelou.
Em forte crescimento no mercado angolano está o grupo Casais Angola – empresa de engenharia e construção, que tem vindo a aumentar o volume de negócios, apesar da recessão económica que se assistiu no país, nos últimos anos.
Em declarações à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, Bruno Madureira, director do grupo, fez saber que continuam a importar muito material, mas reconheceu, no entanto, existir já, cada vez mais maior oferta no mercado nacional, o que, até certo ponto, tem permitido reduzir o valor importação e ajudar a economia com a geração de emprego.