São Tomé e Príncipe encontra-se em preparação para implantar uma agricultura que esteja certificada como inteiramente orgânica em todo o território nacional. O objectivo deve ser concretizado por meio de uma parceria com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que poderá viabilizar a aliança internacional de sistemas alimentares até Março de 2022.
Segundo o ministro da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural de São Tomé e Príncipe, Francisco Martins de Ramos, o país busca parceiros para garantir que os produtos cultivados ou acrescentados durante o processo obedeçam aos padrões estabelecidos para uma produção 100% biológica.
“Sendo o país o primeiro em África com a superfície agrícola com maior percentagem sacrificada, o facto de aparecerem novas oportunidades no sistema de urbanização, revela que há um mercado. Logo aí encontramos o balanço para a transformação de São Tomé e Príncipe em 100% biológico”, refere o governante.
De acordo com reforça o Francisco de Ramos, São Tomé e Príncipe tem certificado biológico para 40% da produção actual vendida ao mundo. Entretanto, explica, falta juntar as hortícolas ao cacau, café, pimenta, óleo de palma e de coco que já são exportados.
Para o ministro são-tomense, a parceria promovida pelos países lusófonas é um meio para evidenciar o poder da união, para que sejam criados sistemas alimentares mais eficientes.