Os primeiros resultados das presidenciais em São Tomé e Príncipe já foram divulgados, mas tudo indica que só em Agosto é que será conhecido o novo Presidente eleito pelos são-tomenses.
Segundo apurou a FORBES, os resultados provisórios indicam que os candidatos Carlos Vila Nova e Guilherme Costa passaram para a segunda volta das eleições presidenciais, que se deve realizar a 8 de Agosto próximo.
Os dados divulgados apontam Carlos Vila Nova, candidato da Ação Democrática Independente (ADI), o maior partido da oposição, como o mais votado, com 39,47% dos votos, seguido por Guilherme Pósser da Costa, apoiado pelo partido que lidera actualmente o governo, o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), que obteve 20,75%. Na terceira posição aparece o actual presidente da Assembleia Nacional, Delfim Santiago das Neves, apoiado pelo Partido de Convergência Democrática (PCD), com 16,88% dos votos, que já anuciou que vai contestar os resultados por “fraude massiva”.
O certo memso é que não se sabe até ao momento quem vai dirigir os destinos de São Tomé e Príncipe. Recorde-se que no final do dia de ontem, o porta-voz da Comissão Eleitoral, Victor Correia, assegurou que todo processo correu com normalidade e sem motivos de contestação.
“Estamos satisfeitos porque o processo de votação decorreu dentro da normalidade desejada, apesar de que algumas zonas ou locais de voto terem registado alguns atrasos para abertura da mesa de votação, nomeadamente, em duas mesas de votos no distrito de Mezochi, propriamente em Catagalo, e em Lembà”, disse na ocasião o porta-voz da Comissão Eleitoral Nacional (CEN).
Do total dos 123.302 eleitores, de acordo com a CEN, 108.609 estiveram inscritos como residentes no território são-tomense, num total de 262 mesas espalhadas por todo país, enquanto 14.693 são da diáspora, com um total de 42 mesas em 10 países, onde os cidadãos foram submetidos a um novo recenseamento eleitoral.
O processo que, como é óbvio, decorreu num contexto de pandemia, contou com quatro missões de observação,nomedamente da União Africana, Comunidade dos Estados da África Central, Estados Unidos da América e Japão.
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