A reserva financeira de Macau ganhou 22,2 mil milhões de patacas (2,54 mil milhões de euros) em 2023, após ter perdido quase quatro vezes mais no ano anterior, de acordo com informação publicada em Boletim Oficial pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM).
A reserva financeira da região administrativa especial chinesa cifrou-se em 581,4 mil milhões de patacas (66,6 mil milhões de euros) no final de Dezembro.
O resultado do ano passado representa uma melhoria significativa face a 2022, ano em que a reserva financeira perdeu 87 mil milhões de patacas (9,96 mil milhões de euros), sobretudo com as transferências para o orçamento do Governo do território.
No entanto, o valor permanece longe do recorde de 669,7 mil milhões de patacas (76,6 mil milhões de euros), atingido em Fevereiro de 2021.
O valor da reserva extraordinária no final de dezembro era de 399,4 mil milhões de patacas (45,7 mil milhões de euros) e a reserva básica, equivalente a 150% do orçamento público de Macau para 2023, era de 152,1 mil milhões de patacas (17,4 mil milhões de euros).
A reserva financeira de Macau é maioritariamente composta por depósitos e contas correntes no valor de 256,3 mil milhões de patacas (29,3 mil milhões de euros), títulos de crédito no montante de 136,4 mil milhões de patacas (15,6 mil milhões de euros) e até 183 mil milhões de patacas (20,9 mil milhões de euros) em investimentos subcontratados.
De acordo com a Lusa, a AMCM sublinhou que os investimentos renderam à reserva financeira quase 29 mil milhões de patacas (3,32 mil milhões de euros) em 2023, correspondendo a uma taxa de rentabilidade de 5,2%, indicou a instituição, em comunicado.