A Recredit – Gestão de Activos de Angola recuperou em 2023 um total de 30,96 mil milhões de kwanzas, com uma taxa de execução que corresponde a 118% do objectivo preconizado para o respectivo período, segundo dados do relatório da empresa, divulgados nesta Quarta-feira em Luanda.
No que diz respeito às receitas operacionais, os indicadores de negócio apontam que houve uma taxa de crescimento de 147%, desde 2020 até 2023, considerando a performance de recuperação durante o último quadriénio, registando até a data ruma recuperação total de 77 mil milhões de kwanzas.
Entretanto, apesar o contexto desafiante de elevada incerteza ao nível macroeconómico e geopolítico, a actividade da Recredit teve um desempenho positivo, tendo terminado o ano com um resultado líquido de 48, 99 mil milhões de kwanzas e um crescimento quer do activo, como do capital próprio de 23%, comparativamente ao ano de 2022.
Para o ano de 2024, segundo a administradora da Recredit, Miria Ferreira, a instituição continuará empenhada na gestão rigorosa e eficiente dos seus recursos e propõe-se alcançar a meta de recuperação de 28,50 mil milhões de kwanzas.
De acordo com a responsável, está previsão tem tudo a ver com o trabalho que a empresa tem estado a desenvolver.
“Nós compramos duas carteiras de crédito ao Banco de Poupança e Crédito (BPC) e assim vamos ter cada vez menos matéria de trabalho. Os nossos objectivos vão acompanhando essa tendência”, justificou.
A Recredit – Gestão de Activos apresenta uma rentabilidade do capital próprio (ROE) de aproximadamente 18%, mantendo-se equiparada a média dos rácios apresentados pela banca nacional
