As receitas do sector segurador angolano caíram, até ao quarto trimestre de 2021, 25% para apenas três mil milhões de kwanzas, revela um relatório da Agência de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), disponível no site do Ministério das Finanças.
De acordo com os dados do supervisor do sector segurador angolano, a evolução das receitas em 2021 contrastam com as de igual período anterior, que, no total, se tinham cifrado em 4 mil milhões de kwanzas.
Já os prémios brutos emitidos totalizaram cerca 81 mil milhões de kwanzas, com destaque para os não vida e o ramo vida, com aproximadamente 78 mil milhões de kwanzas e 2 mil milhões de kwanzas, respectivamente.
Por sua vez, os custos com sinistros se situaram aproximadamente nos 21 mil milhões de kwanzas, com destaque, igualmente, para os ramos vida e não vida. “As taxas de sinistralidade nestes dois ramos, no período em referência, rondaram nos 49% e 26%, respectivamente”, relata o documento.
Quanto aos fundos, as pensões pagas por entidades gestoras, no valor total de cerca de 18 mil milhões de kwanzas, em que sobressaem, com maior valor pago e com as contribuições, a Gestão de Fundos e a Fénix Pensões, S.A.
Os ramos vida e não vida aparecem novamente no topo, quanto aos prémios de resseguro cedido, com aproximadamente 5 mil milhões de kwanzas, sendo que as comissões de mediação rondaram os 528 mil milhões de kwanzas.
Ainda no relatório, os números de apólices por ramo fixaram-se acima das 230 mil, com predominância para os ramos vida e não vida, com 17.024 e 217.520 apólices.