O número de reclamações contra os bancos comerciais reduziu de 23 mil, em 2019, para 2001, no ano passado, representando uma queda de 91%, segundo relatórios trimestrais do Departamento de Conduta Financeira do Banco Nacional de Angola (BNA) consultados pela.
O resultado representa uma ponderação insignificante de 0,016%, num universo de mais de 12 milhões de clientes registados na banca angolana. Trocando em miúdos, apenas 2001 clientes de um total de 12,5 milhões terão apresentado reclamações contra as instituições financeiras, em 2020.
Em 2017, o departamento da conduta financeira registou 23 mil reclamações, enquanto em 2018 foram totalizadas 20 mil. Depois de ter registado cerca de 23 mil queixas de clientes bancários em 2019, o BNA registou menos 21 mil reclamações.
A maior parte dos clientes insatisfeitos em 2020 terão apresentado queixa contra o Banco de Poupança e Crédito (BPC), liderando a lista com mais de 537 reclamações, seguido do BAI (297), BFA (258) e Millennium Atlântico (233), que no conjunto representam cerca de 65% do total reclamado.
Enquanto isso, os bancos de Crédito do Sul e o Kwanza Invest (que viu recentemente a sua licença ser cancelada pelo órgão regulador), foram os que menos insatisfações causaram aos aforradores, com números inferiores a duas reclamações.
Os produtos e serviços mais reclamados estão relacionados às transferências (operações não reconhecidas, demora na realização de operações) e às contas de depósitos à ordem (movimentações indevidas, despesas e comissões, assim como a não disponibilização dos valores), que congregam perto de 49% do total das reclamações apresentadas ao BNA pelos utentes do sector bancário.