Quatro galerias lusófonas na feira de arte africana AKAA em Paris

Quatro galerias lusófonas figuram entre as 38 galerias internacionais que vão participar na 7ª edição da Feira de Arte e Design Africano, AKAA, a decorrer de 20 e 23 de Outubro, no Carreaudu Temple, em Paris, França. O certame, segundo a Lusa, apresentará obras de 129 artistas oriundos de 35 países da África, Europa, Oceania…
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No evento estarão obras de 129 artistas oriundos de 35 países da África, Europa, Oceania e Américas. Entre os lusófonos estarão Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Brasil e S. Tomé e Príncipe.
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Quatro galerias lusófonas figuram entre as 38 galerias internacionais que vão participar na 7ª edição da Feira de Arte e Design Africano, AKAA, a decorrer de 20 e 23 de Outubro, no Carreaudu Temple, em Paris, França.

O certame, segundo a Lusa, apresentará obras de 129 artistas oriundos de 35 países da África, Europa, Oceania e Américas. Da lusofonia estarão presentes Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Brasil e São Tomé e Príncipe.

A Movart e a Thisis Not a White Cube são as galerias com espaços em Luanda e Lisboa, enquanto a Perve Galeria e a Krystel Ann Art têm a sua sede na capital portuguesa.

A galeria Movart, fundada em Luanda, em 2017, com espaço também em Lisboa, desde 2020, é um projecto de Janire Bilbao que tem vindo a estar presente em feiras de arte em Madrid, Paris, Londres, Nova Iorque e Miami.

Actualmente em Luanda, dedica-se sobretudo a apoiar projectos de residências de artistas para a descoberta de novos talentos, enquanto em Lisboa promove exposições que sirvam para introduzir novos nomes no mercado da arte. Nesta edição da AKAA, apresenta obras de Alice Marcelino, Fidel Évora, Kwame Sousa e Keyezua.

Thisis Not a White Cube é outra galeria nascida em Luanda e também com espaço em Lisboa, que trabalha habitualmente com artistas emergentes e já estabelecidos, e cujo programa de actividades se concentra em discussões associadas ao continente africano e a sua diáspora, mas não exclusivamente à criação artística lusófona. No certame de arte e design, vai apresentar obras de Bete Marques, Pedro Pires e Barbara Wildenboer.

A Perve Galeria, situada no centro histórico de Lisboa, apresenta exposições de arte moderna e contemporânea, desde 2000, desenvolvendo projectos artísticos, culturais e tecnológicos, nacionais e internacionais, dando ênfase a artistas oriundos dos países de língua oficial portuguesa.

José Chambel, Alberto Chissano, Bertina Lopes, Malangatana, Teresa Rosa d’Oliveira, Reinata Sadimba e Ernesto Shikani são os artistas com obras representadas pela Perve no certame.

A Krystel Ann Art, uma galeria fundada em 2016, pelos coleccionadores Guadelupe, Olivier Tarsis, e Chrystelle Mirabli, vocacionada para a promoção de artistas afrodescendentes, colabora com projectos de apresentação de estéticas crioulas e com curadores que elaboram um discurso descolonizador da cultura negra. Na feira, vão apresentar obras de José Garcia Cordero, David Gumbs e Marielle Plaisir.

A AKAA tem previsto ainda um programa paralelo de debates – este ano sob o tema do movimento, por proposta da directora artística Armelle Dakouo – aberto à participação de artistas, coleccionadores, curadores e jornalistas, sobre o panorama da arte contemporânea africana.

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