A quantidade de licenças para construção em Angola, caiu de 1432 em 2019 para 639 em 2023. Contas feitas são menos 793 licenças solicitadas em 2023. Uma queda de 55%, que coloca o número de licenças em 2023 abaixo das 50% que havia em 2019, como mostram os dados do INE.
Os dados indicam que a província do Cuanza Sul com 245 foi aquela onde mais licenças foram solicitadas, seguida da província de Malanje com 41, bem como Benguela e Zaire com 40 cada.
O momento económico tem relevância na queda da quantidade licenças, mas ainda assim, mostram os dados, as novas licenças representam 96%, do total das solicitações, as de renovação representam 3,4% enquanto as de alteração representam 0,47%.
Se estendermos o olhar para a classificação do titular das licenças, percebe-se que no ano de 2023, as pessoas singulares com 94,8% foram as que mais pediram, seguidas das empresas privadas com 2,6%, sendo que por último, as Instituições Sem Fins Lucrativos com 1,25%.
Acresce a isso que os angolanos mais pedem licenças para “Habitação Familiar” que tem relevância de 76,2%, “Comércio” com 12,6%, enquanto parques de estacionamentos ou garagens têm relevância de 6,8% e Igreja com relevância de 1,4%.