O Presidente angolano, João Lourenço, garantiu a instantes, em Benguela, que o seu país está a projectar a optmizaçao do Corredor do Lobito como parte integrante de uma rota internacional e transcontinental capaz de ligar o Oceano Atlântico e Oceano Indico.
João Lourenço, que intervinha na Cimeira multilateral sobre o corredor do Lobito, assegurou que a infra-estrutura será um factor impulsionador do desenvolvimento económico que vai proporcionar a crescente participação das pequenas e médias empresas nas cadeias de valores empresariais, sobretudo na agricultura, indústria e na mineração para aumentar, de forma inclusiva, o comércio e o crescimento económico da região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da região África do Leste.
Cientes de que o compromisso político de todos os intervenientes na concretização deste grandioso projecto, é um facto inegável, importante que os países africanos directamente envolvidos, os financiadores e o consórcio empresarial que tem a concessão promovam as acções que se impõem para a concretização deste importante projecto.
O chefe de Estado angolano assegurou que se trata de um projecto que vai impactar positivamente no transporte marítimo e ferroviário internacional, no comércio internacional, na transição e segurança energética, na segurança alimentar e de uma forma geral na economia mundial.
Por sua vez, o Presidente norte-americano, Joe Biden, garantiu que os Estados Unidos vão investir 600 milhões de dólares para a expansão da infra-estrutura agricola para construir redes moveis de alta velocidade para continuar a reformar a linha férrea do Lobito.
Joe Biden disse que a sua mensagem é muito comum, simples, incentivando os países a continuarem em frente, sublinhando que os Estados Unidos deverão investir 4 milhões de dólares ao redor do Corredor do Lobito.
“Não estamos sozinhos nesta empreitada. Colectivamente, este grupo mobilizou mais de 6 biliões de dólares de investimento do sector público e privado. Não só investimentos na região, são investimentos no futuro de todos nós, precisou”.