Acaba de ser proclamada nesta Quarta-feira, em Luanda, a organização que se irá encarregar de canalizar o apoio de fundos e organizações internacionais às crianças e jovens angolanos talentosos, nos ramos da ciência, tecnologia, cultura, desporto, empreendedorismo e outras áreas do saber.
Trata-se da Associação de Promoção, Desenvolvimento, Prosperidade e Tecnologia (PDPT) – organização de direito privado, apartidária e sem fins lucrativos – cujo acto de lançamento foi prestigiado com a presença do Vice-presidente da República, Bornito de Sousa, que, na ocasião, defendeu a necessidade de se estimular a vocação empresarial e o trabalho em equipa desde tenra idade, perspectivando um novo mindset na classe empresarial angolana.
“Uma vez identificados os talentos, a PDPT pretende fazer a ligação com os parceiros indispensáveis para disponibilizar as ferramentas e os recursos necessários ao desenvolvimento do talento e potencial das crianças e jovens nas comunidades”, referiu Bornito de Sousa.
A iniciativa do empresário e presidente da PDPT, Pedro Godinho, tem como propósito criar uma ponte estreita entre o mundo académico, empresarial, eclesiástico, fundações, empresas nacionais e internacional, promovendo iniciativas e ideias inovadoras de crianças e jovens, em idade escolar, através do networking.
Pedro Godinho justifica que, ao longo do exercício das suas actividades empresariais e associativas, foi se apercebendo da existência de instituições que têm manifestado a intenção de contribuir para essa iniciativa. O que faltava apenas, indica, era alguém que fizesse a ponte entre as mesmas e os potenciais beneficiários dos recursos.
“O desenvolvimento de qualquer nação passa necessariamente pela qualidade de investimento que se faz em prol do conhecimento e formação da nova geração”, enfatizou Godinho.
Segundo apurou a FORBES, a recém-proclamada associação tem programas como talent search, que busca encontrar o talento angolano onde ele estiver e depois canalizar o apoio necessário para o seu desenvolvimento. Para o efeito, a instituição deverá trabalhar com o Executivo, igrejas, escolas, lares de acolhimento, entre outros actores sociais e económicos, para assegurar o apoio ao grupo-alvo.