O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, está, desde as primeiras horas de ontem, Sábado, em Angola, onde já participou da abertura da segunda edição da Bienal de Luanda, numa agenda que fecha este Domingo com visita à livraria Kiela, do escritor angolano Ondjaki.
Marcelo Rebelo de Sousa terminou o primeiro dia de visita a Angola com uma deslocação ao Centro de Vacinação Paz Flor, onde, em pronunciamentos à imprensa, elogiou a estratégia seguida pelo governo angolano e apelou para a necessidade de as famílias continuarem a observar as medidas de biossegurança, num período em que vários países europeus já equacionam voltar a restringir a circulação.
Além da ida à Livraria Kiela, da agenda de Rebelo de Sousa para este Domingo está também previstas visitas à exposição “BOANDA – Cruzamentos Artísticos entre Portugal e Angola 2020/2021, no Centro Cultural Português.
O programa oficial de Marcelo Rebelo de Sousa colocou a visita à Bienal de Luanda 2021 como destaque da agenda do estadista, precisamente para a sua abertura, no que se designou por ‘Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz’. Mas antes disso, Marcelo já tinha mantido, ontem, um encontro bilateral com o homólogo angolano, João Lourenço.
Na cerimónia de abertura, participaram entre outras personalidades, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, o diretor-geral adjunto da UNESCO, Xing Qu, bem como o embaixador de Boa Vontade do mesmo organismo [UNESCO] para a Paz e Reconciliação, o actor norte-americano Forest Whitaker.
Marcelo Rebelo de Sousa tinha ainda na agenda uma intervenção no painel de chefes de Estado sobre o tema do ano da União Africana “Artes, Cultura e Património: Alavancas para a construção da África que queremos”.
O Presidente português não era o único líder esperado no país. Também estava na agenda oficial do governo de Angola, intervenções dos presidentes da República do Congo, Denis Sasso-Nguesso, e da República Democrática de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, no evento.
Também previa-se a participação do Presidente português num diálogo intergeracional de chefes de Estado com jovens, sobre o lema “Diversidade Cultural e Patrimonial de África e suas diásporas: marca de conflitos ou terreno fértil para a Paz”