O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, defendeu nesta Quinta-feira, 22, nos Estados Unidos da América, que o combate ao terrorismo e ao extremismo violento na África Ocidental deve envolver a comunidade internacional e a Organização das Nações Unidas, em particular.
Ao discursar na 77.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, na qualidade de presidente da autoridade dos chefes de Estado e de Governo dos Estados da África Ocidental, a CEDEAO, o líder guineense lembrou que a sub-região enfrenta grandes desafios em matéria de segurança.
“Precisamos de paz para garantir o desenvolvimento e o bem-estar das nossas populações, que constituem a nossa primeira riqueza”, apelou.
Umaro Sissoco Embaló afirmou que a estabilidade do continente africano e em particular da África Ocidental está ameaçada pela insegurança causada pelo terrorismo, o extremismo violento e a criminalidade transnacional, a que se somaram violações dos princípios do Estado de direito democrático.
Desde 2020, que a região da CEDEAO tem assistido a uma onda de golpes de Estado, nomeadamente no Mali, Guiné Conacri e Burkina Faso e está alarmada com o risco de contágio a outros países da região e tem multiplicado as mediações e pressões para o regresso ao poder dos civis naqueles países.
Com Lusa