O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse esta semana esperar que a moeda única da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) impulsione o crescimento económico da região.
“A expectativa legítima dos Estados-membros é de que a moeda comum da CEDEAO se torne na alavanca para impulsionar o comércio e, por via disso, o nosso crescimento económico”, afirmou o Presidente guineense. A CEDEAO pretende adoptar em 2027 a nova moeda única, denominada ECO.
O chefe de Estado guineense, que assume também a presidência rotativa da CEDEAO, falava numa sessão parlamentar de deputados da organização, promovida pela Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, sobre o ECO e o sistema de pagamento interbancário como promotor do comércio regional.
“A configuração que vai resultar deste sistema monetário emergente no espaço da CEDEAO é portadora de novas esperanças, de muitas promessas de sucesso, mas também coloca muitos e complexos desafios, quer de natureza política, quer de natureza tecnológica”, salientou Umaro Sissoco Embaló, citado pela Lusa.
O ministro das Finanças guineense, Ilídio Té, sublinhou que o novo roteiro para a implementação da moeda única da CEDEAO deve ser a prioridade e que “os deputados têm um papel crucial na consciencialização das comunidades e dos povos para efectivação das medidas tendentes a uma maior integração económica, financeira e monetária”.