A Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique lançou, há dias, a empresa CFM Logistic – uma filiar virada ao negócio de exploração de petróleo e gás natural liquefeito, no mercado moçambicano, com o propósito de assegurar o empoderamento dos nacionais, no contexto do conteúdo local e desenvolver a cadeia logística do país.
De acordo com o Presidente do conselho de administração da instituição, Agostinho Langa Jr., a criação da CFM Logistic, enquadra-se no âmbito da orientação estratégica do Governo para a empresa envolver-se em toda a cadeia de produção, logística e venda dos recursos energéticos.
Segundo noticiou a imprensa local, a nova empresa passa a envolver-se, sobretudo, no transporte, prestação de serviços marítimos e ferroviários, logística e armazenamento, no domínio de especialidade da indústria do petróleo e gás.
“A decisão do Governo teve em conta o core business da CFM bem como as descobertas de importantes reservas de gás natural na Bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado e que se juntam ao potencial em produção na zona Sul, na região de Pande e Temane, província de Inhambane, que colocam o país na posição de um dos maiores produtores mundiais de gás natural liquefeito”, disse o chairman da Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique.
No ponto de vista de Agostinho Langa Jr., a indústria do petróleo e gás constitui um dos pilares para o progresso nacional, gerando um crescimento progressivo da economia e mais riqueza para os moçambicanos. No entanto acrescentou “diante deste cenário, após avaliação interna e diálogo com os clientes e parceiros, a CFM encontrou na CFM Logistics a resposta à orientação do Governo para a participação e envolvimento na indústria de petróleo e gás, como um actor relevante, fazendo o que melhor sabemos fazer, que é a logística e manuseamento portuário”.
Perante gestores públicos das áreas de transportes e comunicações, petróleo e gás, bem como de economia e finanças, Langa Jr. explicou ainda que, com a CFM Logistics, a empresa mãe tem a oportunidade para expandir e diversificar o seu escopo de actividades, renovar os seus serviços e construir novas infra-estruturas ou reabilitar e ampliar as já existentes para atender às necessidades e à demanda de logística nessa indústria.