Porto do Lobito entre os beneficiários do financiamento do Portal Global da UE

A estratégia Portal Global da União Europeia (UE) deverá mobilizar, até 2027, 300 mil milhões de euros de investimentos públicos e privados sustentáveis, incluindo a ligação ao porto de Lobito, em Angola, calculou a Comissão Europeia. De acordo com a Comissão Europeia, um dos projectos que será apoiado pela estratégia de investimento Portal Global, na…
ebenhack/AP
Infra-estrutura angolana será um dos projectos que receberá o apoio da estratégia de investimento Portal Global da União Europeia, na área da conectividade dos transportes.
Economia

A estratégia Portal Global da União Europeia (UE) deverá mobilizar, até 2027, 300 mil milhões de euros de investimentos públicos e privados sustentáveis, incluindo a ligação ao porto de Lobito, em Angola, calculou a Comissão Europeia.

De acordo com a Comissão Europeia, um dos projectos que será apoiado pela estratégia de investimento Portal Global, na área da conectividade dos transportes, é o corredor de Lobito, “para melhorar a ligação entre o porto de Lobito, em Angola, a República Democrática do Congo (RD Congo) e a Zâmbia”.

Em 2023, recorda a Lusa, a Comissão Europeia aprovou o memorando de entendimento sobre os acordos de trabalho entre a UE, os governos dos Estados Unidos da América, de Angola, da Zâmbia, da RD Congo, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e a Africa Finance Corporation, relativos ao desenvolvimento do Corredor do Lobito e da linha ferroviária Zâmbia-Lobito.

Em conferência de imprensa, a comissária para as Parcerias Internacionais, Jutta Urpilainen, referiu que o novo paradigma assenta em parcerias mutuamente benéficas que reforçam tanto a resiliência dos parceiros como a resiliência da Europa.

Na comunicação “Construir parcerias internacionais sustentáveis enquanto Equipa Europa”, onde faz um balanço dos progressos feitos nas parcerias internacionais, o executivo comunitário realça que entre 2021 e 2023 foram mobilizados 179 mil milhões de euros em investimentos, em países terceiros com que a UE tem parcerias.

Nos últimos cinco anos, destaca a Comissão, a UE reformulou as suas parcerias internacionais afastando-se da dinâmica “dador-beneficiário” e passou a privilegiar parcerias mutuamente benéficas.

*Napiri Lufánia

Mais Artigos