O representante-adjunto da ONU na Guiné-Bissau, José Levy, disse que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) pretende apoiar aquele país no desenvolvimento do sector privado e na criação e viabilização de um ambiente de negócios que possa gerar mais e melhores empregos.
“A Covid-19 e o seu processo de recuperação destacam as lacunas e necessidades apresentando uma oportunidade para construir um ambiente mais resiliente e propício que desbloqueie o potencial das capacidades inovadoras e produtivas das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) na Guiné-Bissau”, sublinha o responsável.
José Levy que discursava recentemente no lançamento de um estudo realizado pelo PNUD, com a parceria do governo guineense, que analisa o impacto da Covid-19 no ambiente de negócios, reiterou o empenho da organização e de outros parceiros, na mitigação dos impactos socioeconómicos pós-Covid-19 naquele país.
“A agência quer ajudar a identificar lacunas e a mobilizar os recursos necessários para que a Guiné-Bissau possa “conhecer um progresso económico participativo, inclusivo, sustentável e transformador” refere.
A parceria com o Governo da Guiné-Bissau no estudo denominado “Construindo o futuro melhor para as empresas na Guiné-Bissau, teve como foco os efeitos da pandemia em MPMEs.
Para a análise da situação do sector privado, antes e depois da pandemia, foram recolhidos dados com o apoio do Ministério do Plano e do Centro de Formalização de Empresas.
O representante-adjunto da ONU na Guiné-Bissau declarou, numa publicação no website da instituição, consultada pela FORBES, que com os novos dados vão procurar melhorar a preparação para apoiar a recuperação pós-pandemia no país da África Ocidental.
“O PNUD já utiliza as conclusões deste estudo para melhorar as nossas intervenções e estar melhor posicionados para apoiar a Guiné-Bissau a se recuperar da pandemia no curto prazo e, simultaneamente, explorar oportunidades de longo prazo para avançar melhor e contribuir para fortalecer o desenvolvimento do sector privado, com ênfase na inclusão de mulheres e de jovens no desenvolvimento económico”, garante.