O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, defendeu há dias, em Pequim, durante o Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), o “financiamento reforçado” do ‘gigante asiático’ para qualificar recursos humanos em África.
“É preciso aumentar o financiamento para alavancar transformações estruturais em África, ao nível da qualificação dos recursos humanos, qualidade das instituições e competitividade das suas economias”, referiu o chefe do governo cabo-verdiano no seu discurso.
Segundo a Lusa, Ulisses Correia e Silva qualificou o FOCAC como “uma plataforma privilegiada para o efeito”. Ao mesmo tempo, considerou importante a reconstituição do IDA–21, do Banco Mundial, para financiamento concepcional aos países africanos.
“A contribuição da China para essa reconstituição é crucial”, enfatizou o primeiro-ministro de Cabo-Verde, referindo-se ao mecanismo de financiamento destinado a promover o desenvolvimento e acabar com a pobreza.
Ulisses reiterou, na ocasião, o apelo para que se concretizem financiamentos para a acção climática e ambiental, no sentido de se “aumentar a resiliência dos países africanos e reduzir a sua vulnerabilidade a choques externos”.
*Napiri Lufánia