O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, reiterou o compromisso de melhorar a qualidade de vida dos cabo-verdianos, destacando avanços no emprego, rendimento, saúde e transportes como prioridades para o próximo ano.
“Todos nós sabemos que existem problemas e que muitas famílias enfrentam dificuldades, apesar de todo o esforço realizado. Melhorar a qualidade de vida é uma expectativa legítima de todos os cidadãos. É para isso que temos estado a trabalhar e continuaremos a fazê-lo, promovendo a ascensão social e económica dos mais pobres, mas também da classe média”, destacou Ulisses Correia e Silva, na tradicional mensagem de natal.
O chefe do Governo referiu que a criação de oportunidades de emprego, reduzir a pobreza, eliminar a pobreza extrema e proteger os mais vulneráveis “têm estado no centro das políticas e vai continuar a estar, com reforço da acção governativa”.
“Temos expectativas positivas. O próximo ano será melhor na criação de emprego, no rendimento das famílias, nos serviços da saúde e nos transportes. Temos estado a trabalhar para que isso aconteça”, acrescentou.
Correia e Silva dirigiu ainda uma palavra aos que atravessam momentos difíceis nesta época natalícia, incluindo os internados nos hospitais, os detidos e todos os que, por outras razões, não podem celebrar junto das suas famílias.
“O natal é um bom momento para assumirmos um compromisso sólido com o futuro das nossas crianças, refletirmos sobre o tipo de sociedade que estamos a construir para elas. Nesta quadra festiva, às vésperas do ano em que Cabo Verde celebra meio século de independência, orgulhemo-nos do percurso desta nação resiliente”, destacou.
Recordou os desafios superados e os progressos alcançados, assegurando que o esforço colectivo permitiu enfrentar “graves crises, recuperar e relançar a economia, com o reforço da proteção e da inclusão social”.
“O nosso desejo de feliz natal estende-se também às nossas comunidades na diáspora, muitas das quais visitam as suas famílias nesta época festiva e para a passagem de ano”, afirmou Ulisses Correia e Silva, citado pela Lusa.