A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) moçambicano cresça 5% este ano e que o da Guiné Equatorial, por outro lado, retraia 1,4% no mesmo período.
Estes serão, respectivamente, o maior crescimento do PIB e a maior retração entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) no corrente ano, segundo o principal relatório económico da ONU, o World Economic Situation and Prospects Report 2023, tornado público esta semana.
Já para 2024, a tendência mantém-se, com a ONU a projectar um crescimento do PIB de Moçambique de 7,5% e uma retração do PIB equato-guineense de 4,6%. O relatório estima ainda que o PIB de Cabo Verde cresça 4,6% este ano e 5,3% em 2024, o da Guiné-Bissau 4,2% em 2023 e 4,5% no ano seguinte e o de Angola 2,9% no corrente ano e 3,7% em 2024.
Ainda dentro dos PALOP, as Nações Unidas projectam que o PIB de São Tomé e Príncipe cresça 2,2% este ano e 2,9% no próximo.
Quanto a inflação, aquele organismo internacional estima que se fixe este ano em 3,6% em Cabo Verde; 4,1% na Guiné-Bissau; 11,8% em Angola; 8,9% em Moçambique; 11,2% em São Tomé e Príncipe e 5,8% na Guiné Equatorial.
De acordo com a Lusa, o relatório avança que, num panorama mais geral, a inflação global deverá permanecer elevada em 2023, em 6,5%, e a produção mundial desacelerará face a 2022, fixando-se em 1,9%. Entretanto, a ONU apela aos governos a evitarem a austeridade.