O Plano Nacional de Desenvolvimento (PDN) de Angola para o período 2023-2027 está em fase de conclusão, faltando ainda validar a componente estratégica dos Ministérios da Justiça e Direitos Humanos, Administração do Território e Relações Exteriores de Angola.
De acordo com o chefe do departamento do Planeamento Setorial do Ministério da Economia e Planeamento (MEP), Adilson da Silva, o PDN deve ser aprovado ainda durante este mês, quando os três sectores ministeriais validarem a sua componente estratégica.
“São os únicos sectores que ainda têm de olhar para as suas opções estratégicas e apresentarem, então, o seu posicionamento. O documento segue agora para a equipa económica para uma primeira leitura. Espera-se que depois siga ao Conselho de Ministros”, afirmou.
Adilson da Silva esclareceu, quando questionado pela Lusa, que a validação do trabalho dos técnicos a nível dos ministeriais é da responsabilidade dos respectivos ministros.
“Dizer que não temos qualquer informação em falta, o PDN está completo, o que se passa é que os técnicos desenham o documento e depois há um exercício a nível dos ministros que é entendido como um processo de validação”, explicou.
O PDN 2023-2027 está estruturado com base em três princípios, nomeadamente alinhamento ao programa de governação com a estratégia a longo prazo Angola 2050, orientação ao impacto e a interdependência programática. O plano de desenvolvimento de Angola para o quinquénio comporta igualmente nove grandes elementos, com sete eixos, 20 políticas, 79 programas, 151 objetivos e 315 prioridades.
“Todos esses elementos estratégicos têm como base um quadro fiscal e um quadro macroeconómico onde são apresentadas as previsões macroeconómicas das principais variáveis que avaliam o comportamento e a dinâmica do setor económico”, notou.