A Paratus Angola defendeu esta semana, em Luanda, a criação de um quadro regulatório para a inteligência artificial (IA), no sentido de garantir maior controlo e segurança de dados.
Segundo o coordenador de Cybersegurança da Paratus Angola, Luís Kiambata, que falava os jornalistas durante a 1ª edição da Conferência TechInsight by ADF, apesar da inteligência artificial estar presente como uma ferramenta de apoio para resolver problemas do quotidiano, há necessidade de se ter responsabilidade e ética por detrás dessas abordagens.
“Tudo tem que ser regulado, tem que haver limites, porque nós não podemos perder o controlo sobre aquilo que desenvolvemos e a tendência com a inteligência artificial é precisamente esta. Estes mecanismos aprendem a um certo ponto que depois desenvolvem-se e fogem do nosso alcance”, advertiu.
A directora-adjunta do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional, Vangiliya Pereira, referiu que têm estado a liderar o caminho na convergência da Indústria 4.0 com o sector espacial em Angola. “Estamos a construir um futuro onde a inovação e a tecnologia são os pilares do nosso desenvolvimento, onde o espaço e a IA se unem para enfrentar e criar desafios”, assegurou.
Já o director do Portal de T.I, Seidou Ndolumingo, fez saber que a inteligência artificial não é apenas uma tecnologia do futuro, pois ela já está a moldar o presente dos negócios em todo o mundo. “A transformação impulsionada pela ciência de dados é uma jornada colectiva”, disse o responsável, apontando que a inteligência artificial deve ser usada para construir um cenário de negócio mais robusto e próspero.
A Conferência TechInsight by ADF foi promovida pelo portal de T.I, em parceria com a Mwango Brain, com o objectivo de explorar as tecnologias da Indústria 4.0 e desvendar as possibilidades e as aplicações práticas em Angola em diversos sectores, como da saúde, vendas, finanças e manufactura.