O Presidente do Conselho de Administração da Proteja Seguros, Kianda Troso, defendeu que “os seguros no sector da agricultura vão ser um elemento acelerador e vão permitir que a banca não hesite na hora de dar o crédito”.
Segundo o gestor, no sector dos seguros, a ideia assenta essencialmente no facto de serem as seguradoras que têm apetite pelo risco, podendo assumir este e deixar a banca mais confortável.
“Nós seguradoras é que temos apetite ao risco, a banca não”, apontou em jeito de reflexão, durante a sua participação num dos painéis da primeira conferência “Agri 3.0”, organizada, há dias, pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
Kianda Troso disse ainda que na sua percepção, as seguradoras já estão a fazer o trabalho de casa, preparando as condições para o próximo passo que é o trabalho no segmento agro. “Mas é preciso um trabalho conjunto, essencialmente transversal”, defendeu.
O ‘painelista’ explicou que o seguro funciona com escala, pelo que se precisa trabalhar com maior profundidade. “Precisamos saber quem vai pagar o prémio, essa é a verdadeira questão”, rematou.