No mês em que se comemora o centenário das aparições de Fátima e em que Portugal recebe a visita do Papa Francisco, a FORBES quis fazer as contas ao dinheiro que a Igreja Católica ganha, gere e gasta em Portugal. A realidade é complexa, os caminhos nem sempre têm ligação uns com os outros e as contas de somar não são tão simples quanto parecem à primeira vista.
Só a Diocese de Lisboa gera receitas na ordem dos 2 milhões de euros por ano, enquanto as do Santuário de Fátima se fixam em torno dos 19 milhões de euros.
Uma conversa com D. Manuel Clemente, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa e cardeal-patriarca de Lisboa, deu o mote para um trabalho alargado sobre o império da Igreja Católica em Portugal. Investigámos o sistema fiscal eclesiástico, olhámos com atenção para os artigos da Concordata assinada entre o Vaticano e o Estado português, visitámos o Santuário de Fátima, medimos expectativas económicas para a vinda do Papa Francisco e o impacto de Fátima na região do Turismo do Centro. Um mergulho no sistema eclesiástico dos negócios.