Jorge Bom Jesus, líder do MLSTP-PSD (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata), oposição são-tomense, criticou a falta de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
No passado Sábado, 08 de Junho, o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, disse que não aceitaria a proposta do Fundo Monetário Internacional que previa o aumento do preço do combustível e da electricidade para não piorar a situação social no arquipélago. O aumento seria 30% para o combustível e de 20% para a electricidade.
Entretanto, o Governo são-tomense anunciou a redução das despesas de funcionamento em 50% e a suspensão das missões de serviço ao exterior financiadas pelo Estado.
O FMI sublinhou a importância de o Governo são-tomense conseguir obter “compromissos de financiamento dos seus parceiros externos” e adiantou que “dada a elevada dívida pública do país, é igualmente importante que estes compromissos de financiamento assumam a forma de subvenções ou de empréstimos em condições muito favoráveis”.
Este impasse provocou as críticas de Jorge Bom Jesus, líder do MLSTP-PSD (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata). Para ele, o país está em colapso económico pela falta de acordo com o Fundo Monetário Internacional, o qual atribuiu à irresponsabilidade do executivo.
Jorge Bom Jesus, citado pela Lusa, lembrou que, sem o acordo com o FMI, o país tem “as portas fechadas às instituições de crédito”, acrescentando que o país não tem capacidade para andar sozinho.
Para o líder do MLSTP-PSD, na conferência de imprensa, na sede do partido ‘Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata’, é necessário “encontrar uma solução. Há que discutir até à exaustão”.