Por: Miguel Teixeira, Senior Sales Manager na Grenke Portugal
Peter Drucker, o pensador maior da gestão moderna, acreditava que era possível evitar a incerteza do futuro, definindo-o no presente. A sua famosa citação “Não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo” apontava, no entanto, uma ideia mais básica do que desenvolver dotes de magia negra. Drucker definia assim a sua visão para os gestores que preparam o caminho sereno do futuro das suas empresas, tomando escolhas à prova da volatilidade dos tempos que correm.
Uma dessas escolhas é a dicotomia entre comprar, suportando os custos implícitos à descapitalização e todas as implicações fiscais e financeiras de possuir a propriedade de um bem, e alugar, abraçando a sempiterna sensação de estar a pagar para nunca ter a posse do mesmo bem.
Com a redução da actividade comercial e o consequente aperto orçamental, o risco decorrente do aumento de competitividade, o incremento de complexidade das soluções e o avanço tecnológico a ocorrer a um ciclo mais curto do que o ciclo de necessidades de modernização, compra e atualização, a margem para erros ou decisões pouco assertivas de procurement das empresas é muito reduzida, para não dizer inexistente. Hoje, mais do que em qualquer momento da história, nenhum empresário se pode dar ao luxo de seguir caminhos exploratórios apoiado em investimentos tecnológicos avultados.
E, por esta razão, o aluguer de equipamentos tecnológicos se afigura como uma solução cada vez mais pertinente. A escolha por soluções de renting colmata as necessidades imperativas de upgrade dos equipamentos e da optimização de processos facultando o acesso a soluções state-of-the-art que, de outra forma, poderiam ter um preço proibitivo ou uma utilidade marginal que tornaria o pay-back irrelevante ou excessivamente desfasado no tempo para justificar a aquisição.
Optar por soluções de renting revela ainda outra vantagem de ordem prática: o efeito de dominó que resulta dos ganhos de eficiência resultantes da disponibilidade imediata de equipamentos de vanguarda, que se traduz em vantagens competitivas no mercado, maior satisfação de clientes e por consequência, aumento da procura.
Por último, não será negligenciável o impacto positivo no espírito das equipas, decorrente de trabalhar em tecnologia de vanguarda. Uma equipa municiada com a última tecnologia produz mais, planeia melhor e executa de forma mais eficiente. Não há forma de quantificar o impacto positivo na produtividade que resulta de equipas satisfeitas, mas nenhum empresário negará as virtudes de uma equipa de alto rendimento.
No final, a escolha é clara. A opção por uma solução que apresenta vantagens operacionais, financeiras e fiscais, dispensa a descapitalização e assegura flexibilidade de escolhas ao mesmo tempo que providencia simplicidade de acesso deve ser uma opção top-of-the-mind. O renting de IT é uma escolha válida e pertinente, mais ainda num contexto de volatilidade como o que vivemos presentemente, e permite às empresas começarem a desenhar no presente o seu futuro.