A ONU desembolsou cerca de 48 milhões de dólares na cooperação com a Guiné-Bissau, em 2022, ao abrigo da cooperação em várias intervenções de assistência técnica e programática em todo o país, avançou o coordenador residente do sistema das Nações Unidas no país, Anthony Ohemeng-Boamah.
O quadro da ONU, que falava esta semana na sessão de abertura da reunião do Comité da Direção Conjunta do Quadro de Cooperação da ONU para o Desenvolvimento na Guiné-Bissau, defendeu a necessidade de se “duplicar esforços” para se atingir os objectivos estipulados no quadro da cooperação.
“Estamos a meio caminho da realização dos objectivos de desenvolvimento sustentável, mas atrasados em relação ao ponto em que a Guiné-Bissau deveria estar”, disse, citado pela Lusa.
O coordenador residente do sistema da ONU na Guiné-Bissau afirmou que no ano passado o trabalho foi feito num “contexto global e regional difícil”, salientando que a actividade económica está a recuperar da pandemia, mas a “guerra na Ucrânia amplificou as pressões inflacionistas e prejudicou o crescimento”.
Apesar do contexto global, Anthony Ohemeng-Boamah refere que a Guiné-Bissau assistiu à melhoria do quadro institucional e das capacidades humanas dos intervenientes estatais e nacionais, bem como das práticas agrícolas e a uma redução da vulnerabilidade de vida e de segurança alimentar. O país, acrescenta registou ainda uma melhoria das competências e da colaboração com os parceiros locais.
O Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (UNSDCF) 2022-2026 foi assinado em Agosto de 2011 e está alinhado com o Plano Nacional de Desenvolvimento.