A Organização Mundial da Saúde (OMS) e três bancos multilaterais de desenvolvimento lançaram uma nova plataforma de financiamento da saúde primária, com um montante de 1,5 mil milhões de dólares. O acordo, assinado em Nova Iorque durante a Cimeira do Futuro das Nações Unidas, visa reforçar os cuidados de saúde em 15 países, incluindo a Guiné-Bissau.
A nova Plataforma de Investimento de Impacto na Saúde foi criada para responder à “necessidade crítica de esforços coordenados” em comunidades vulneráveis, abordando também as ameaças pandémicas e a crise climática. Os países envolvidos – que incluem Burundi, República Centro-Africana, Comores, Djibuti, Egipto, Etiópia, Guiné-Bissau, Jordânia, Maldivas, Senegal, Sudão do Sul, Gâmbia, Tunísia e Zâmbia – comprometeram-se a iniciar planos de investimento que absorverão uma parte significativa do financiamento.
A plataforma, anunciada há um ano na Cimeira para um Novo Pacto Mundial de Financiamento em Paris, priorizará investimentos que satisfaçam as necessidades nacionais de saúde. Esta iniciativa permitirá desbloquear empréstimos e subvenções em condições desenvolvidas, com o objetivo de expandir e melhorar os serviços de cuidados de saúde primários nesses países.
De acordo com a OMS, para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados com a saúde, os países de rendimento baixo e médio-baixo precisam de um financiamento adicional de 371 mil milhões de dólares por ano até 2030. Tedros Adhanom Ghebreyesus, O diretor-geral da OMS, destacou a importância da plataforma como uma fonte vital de novos financiamentos, sublinhando o compromisso da organização em trabalhar em estreita colaboração com os países para implementar esses fundos e fazer a diferença nas comunidades servidas.