A Organização Mundial da Saúde (OMS) lamentou esta Terça-feira, 21, o anúncio de que os Estados Unidos da América pretendem se retirar da organização.
“Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem e estamos ansiosos para nos envolver em um diálogo construtivo para manter a parceria entre os EUA e a OMS, em benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas ao redor do mundo”, diz a organização, numa nota publicada no seu website e consultado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
A OMS desempenha um papel crucial na proteção da saúde e da segurança das pessoas no mundo, incluindo os americanos, abordando as causas básicas das doenças, construindo sistemas de saúde mais fortes e detectando, prevenindo e respondendo a emergências de saúde, incluindo surtos de doenças, muitas vezes em lugares perigosos onde outras pessoas não podem ir.
Os Estados Unidos, explica a OMS, foram um membro fundador da OMS em 1948 e têm participado da formação e governança do trabalho da OMS desde então, juntamente com outros 193 Estados-membros, inclusive por meio de sua participação activa na Assembleia Mundial da Saúde e no Conselho Executivo.
Por mais de sete décadas, a OMS e os EUA salvaram inúmeras vidas e protegeram os americanos e todas as pessoas de ameaças à saúde. Juntos, acabamos com a varíola e, juntos, levamos a poliomielite à beira da erradicação.
As instituições americanas contribuíram e se beneficiaram da filiação à OMS.
Com a participação dos Estados Unidos e de outros Estados-membros, a OMS implementou, nos últimos 7 anos, o maior conjunto de reformas de sua história, para transformar nossa responsabilidade, custo-efectividade e impacto nos países.