A Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), empresa de origem brasileira, foi a escolhida pela Gemcorp, dona da obra, para construir a refinaria de Cabinda, na província mais a Norte do país.
De acordo com um comunicado a que a FORBES teve acesso, a experiência comprovada da construtora na edificação deste tipo de empreendimentos, em países como a Venezuela, Argentina, Singapura, Inglaterra e Brasil, assim como a qualidade técnica dos seus profissionais, aliada ao elevado número de colaboradores angolanos formados e ligados à empresa, pesaram para a escolha desta construtora.
O documento avança que Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) com origem no Brasil recebeu, em 2020, a confirmação de que estava encerrado o processo de monitorização externo e independente, que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) vinha realizando dentro da empresa, desde Fevereiro de 2017.
A monitorização do DoJ certificou que o sistema de conformidade da OEC, incluindo as suas políticas e procedimentos, está agora desenhado e implementado para prevenir e detectar potenciais violações às leis anticorrupção, em completa sintonia com os actuais objectivos do Governo de Angola.
Citado no documento, o PCA da Odebrecht em Angola, Marcus Azeredo, refere que a conclusão da monitorização confirma a transformação e a renovação da empresa e, juntamente com a homologação da reestruturação financeira que possibilitou o corte de 55% da dívida total e novos prazos de pagamento, marca o início de uma nova era em todo o trabalho da empresa.
“Isto significa que a OEC se posiciona no mercado de forma ética, íntegra e transparente, à semelhança do que acontece com as mais reconhecidas empresas mundiais do sector”, afirma.
A construtora, que esteve envolvida na operação Lava Jato no Brasil, foi por muito tempo o segundo maior empregador em Angola, tendo atingido os 30 mil trabalhadores ao seu serviço. Com a construção da refinaria de Cabinda, prevê criar mais postos de trabalho para cidadãos angolanos.