O secretário de Estado da Cultura guineense, Francelino Cunha, anunciou recentemente que as obras para construção do Palácio da Cultura, na Guiné-Bissau, vão arrancar ainda este ano, num projecto financiado e edificado por uma empresa chinesa.
Em declarações à Lusa para um balanço da sua recente visita oficial a Portugal, o governante referiu que o arranque da construção do palácio, em Bissau, “demorou quase dois anos” devido à complexidade do projecto e ainda ao valor “enormíssimo do orçamento”.
O secretário de Estado precisou que o projecto está orçado em pouco mais que oito milhões de euros, para albergar, entre outros departamentos culturais, a escola de música, galerias de artes plásticas.
“Apareceram duas empresas interessadas em financiar e construir, uma chinesa e outra italiana. Eu levei essas duas empresas para o desempate junto ao gabinete do primeiro-ministro e ele optou pela empresa chinesa”, observou Francelino Cunha.
O responsável guineense disse confiar na capacidade da empresa chinesa, que, notou, também trabalha em Angola e noutros países do mundo, e que ainda tem projectos nas áreas da saúde e banca com a Guiné-Bissau.