O sector mineiro angolano durante anos foi “muito fechado”, maioritariamente nacional, admitiu esta Quarta-feira, em Luanda, a administradora executiva da Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM), Djanira dos Santos.
Falando no painel “O Poder da Energia – O Que nos Move”, durante o Forbes África Lusófona Annual Summit 2024, afirmou que hoje o Produto Interno Bruto é alimentado mais pela produção diamantífera, realçando que Angola tem mais de 35 recursos minerais ainda por qualificar.
A administradora executiva da Agência Nacional de Recursos Minerais diz que se trata de um potencial geológico muito significativo para se deixar ser humilhado pelo sector petrolífero.
“Por outro lado, nós temos um sector financeiro maioritariamente comercial, nós não temos no nosso país a presença de fundo de investimento, de banca de investimento, de fundo especializados em investimento mineiro e também não temos grandes bancos internacionais instalados em Angola”.
O sector dos recursos minerais, segundo considera, precisa de investimento massivo, porque o potencial geológico não está conhecido.
Mas assumiu que, actualmente, o sector mineral e muito atrativo tanto para os nacionais quanto para os investidores internacionais.
“Actualmente, temos cerca de 600 licenças emitidas vigentes. Se fizermos um rácio vai aproximadamente dar 50% para fase de prospecção e 50% para fase de exploração”, precisou.