Corria a década de 1990 quando três engenheiros da Universidade de Coimbra se conheceram durante o doutoramento. Na época, com uma eventual dose de loucura, como eles próprios afirmam, decidiram desenvolver soluções para o sector espacial a partir de um laboratório de nicho, o então recém-criado Instituto Pedro Nunes (IPN), situado num país sem kow how neste domínio. Hoje, a Critical Software gera milhões de euros e é uma referência mundial no que diz respeito ao desenvolvimento de software e serviços de engenharia de informação para o suporte de sistemas críticos.
Que é como quem diz: tornou-se num caso de sucesso e tem na sua carteira clientes como a NASA e a Agência Espacial Europeia. Emprega, actualmente, mais de 300 pessoas e espera, em 2021 estar a facturar 100 milhões de euros, com a ajuda de mercados como a Alemanha e o Reino Unido. O líder da empresa, Gonçalo Quadros, é um gestor atento e engajado socialmente: promove corridas solidárias entre os funcionários, para além de atribuir mais dois meses de licença de maternidade às funcionárias, de forma a atrair mais mulheres para a área.