França, país de que Angola se está crescentemente a enamorar, está a trabalhar para transitar do desempenho económico insatisfatório para uma economia com dinamismo e menos proteccionista.
Emmanuel Macron, o jovem Presidente gaulês com quem João Lourenço se encontrou em Maio, está a apostar no fomento do investimento estrangeiro e no ecossistema de start-ups. Uma mudança de agulha face à rigidez laboral de que o livro vermelho com três mil páginas chamado “Code du Travail” é uma excelente metáfora.
Entre as novidades trazidas à governação pelo parceiro principal da chanceler Angela Merkel no quadro da União Europeia está a postura pró-empreendedores. Macron foi, ele próprio, enquanto banqueiro de investimento no Rothschild, um amigo das start-ups, tendo iniciado uma na área da educação.
A postura deste Presidente recém-chegado aos 40 anos, face a Chirac e Hollande, é clara: admite que pensionistas e alguns sindicatos se oponham à transformação que quer produzir, mas a isso responde com aceleração da organização e com o afinco em reformar. É a única opção possível, diz à FORBES no artigo em que mostramos como Macron ajudou a pavimentar o caminho onde acelera a maior incubadora do mundo, a Station F, 100 mil metros quadrados onde já estão mais de 30 empresas.
Se levar adiante este seu plano, Macron habilita-se a subir umas posições no ranking dos mais poderosos, uma lista que traz um “extra” a esta edição da FORBES.